Lisboa que amanhece

há algo de belo
no pavimento,
nas passadeiras,
nas beatas no chão.

há algo de belo
nas paredes pintadas,
pelo litoral imaculado
da cidade-natal.

há algo de belo em acordar
na Lisboa que amanhece,
e perseguir as ruas,
em jeito de Carlos e Egas
à procura de algo mais,

a seguir o eléctrico
para não nos perdermos.

Mas se assim for, assim será,
pois a cidade amanhece
& sussurra memórias da idade,

e eu oiço-a
e os ecos na minha alma,

eles florescem.

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