Charles Bukowski

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Lisboa que amanhece

há algo de belo
no pavimento,
nas passadeiras,
nas beatas no chão.

há algo de belo
nas paredes pintadas,
pelo litoral imaculado
da cidade-natal.

há algo de belo em acordar
na Lisboa que amanhece,
e perseguir as ruas,
em jeito de Carlos e Egas
à procura de algo mais,

a seguir o eléctrico
para não nos perdermos.

Mas se assim for, assim será,
pois a cidade amanhece
& sussurra memórias da idade,

e eu oiço-a
e os ecos na minha alma,

eles florescem.

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Uma vez passei por uma cidade populosa


«Uma vez passei por uma cidade populosa, imprimindo o meu cérebro, para uso 
futuro, com os seus espetáculos, arquitetura, costumes, tradições;
Contudo agora, de toda essa cidade, apenas me lembro de uma mulher que conheci casualmente
por lá, que me deteve com o seu amor por mim,
Dia após dia e noite após noite nós estivemos juntos - tudo mais há muito
que foi esquecido por mim;
Eu lembro-me, eu digo, apenas aquela mulher que se agarrou apaixonada a mim,

De novo passeamos - nos amamos - nos separamos,
De novo ela segura-me a mão - não devo partir!
Vejo-a perto de mim com lábios silenciosos, tristes e trémulos.»



Poema de Walt Whitman
Tradução livre

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